É evidente que a natureza de cada meio de comunicação tem um impacto directo sobre a extensão e a qualidade do diálogo entre instrutores e alunos. Por exemplo, um programa educacional no qual a comunicação entre professor e aluno se dá única e unidireccionalmente pela televisão, não terá nenhum diálogo professor-aluno simplesmente porque este meio não permite o envio de mensagens dos alunos de volta ao professor. Os alunos via de regra respondem interiormente ao que é transmitido pelo meio unidireccional, mas não conseguem responder individualmente ao professor. Em comparação, um aluno por correspondência via correio consegue ter uma interacção bidirecional e, portanto, diálogo com o professor, embora o meio retarde a interacção. O diálogo é menos espontâneo, mas talvez mais ponderado e reflexivo que um curso semelhante ministrado numa sala de aulas ou numa conferência mediada por computador. Parece óbvio que esta natureza interactiva do meio de comunicação é um factor determinante do diálogo no ambiente de ensino-aprendizagem. Manipulando-se os meios de comunicação é possível ampliar o diálogo entre alunos e seus professores e assim reduzir a distância transaccional.
Vale a pena observar, no entanto, que, como já sugerido acima, uma forma de diálogo entre professor e aluno acontece mesmo em programas que não possuem qualquer interacção, tal como quando o aluno estuda através de vídeo. Mesmo neste meio há alguma forma de diálogo aluno-instrutor, pois o aluno desenvolve uma interacção silenciosa e interior com a pessoa que, distante no tempo e no espaço, organizou um conjunto de ideais ou informações para transmissão, dentro daquilo que poderia ser considerado como um "diálogo virtual" com um leitor, espectador ou ouvinte distante e desconhecido. Por outro lado, meios que utilizam computadores pessoais, permite um diálogo mais intenso, pessoal, individual e dinâmico do que aquele obtido através de um meio gravado. Programas que usam tais meios têm, por isso, maior probabilidade de transpor a distância transaccional de maneira mais eficaz do que programas que usam meios gravados.
O diálogo também é influenciado pela personalidade do professor, pela personalidade do aluno e pelo conteúdo. Não se pode dizer com certeza que qualquer meio, não importa tão ser interactivo potencial, proporcionará um programa altamente dialéctico, uma vez que ele será controlado por professores que podem, por boas ou más razões, decidir não aproveitar sua interactividade, e uma vez que será usado por alunos que podem ou não desejar entrar em diálogo com seus professores. Finalmente, a experiência sugere que a extensão do diálogo entre professores e alunos em algumas áreas de conteúdo e em alguns níveis académicos é maior que em outras em que meios semelhantes são usados. No entanto, qualquer que seja a dinâmica de cada transacção de ensino-aprendizagem, um dos factores determinantes para o nível de redução da distância transaccional é a possibilidade de diálogo entre alunos e instrutores, bem como a extensão em que ele se dá.
Vale a pena observar, no entanto, que, como já sugerido acima, uma forma de diálogo entre professor e aluno acontece mesmo em programas que não possuem qualquer interacção, tal como quando o aluno estuda através de vídeo. Mesmo neste meio há alguma forma de diálogo aluno-instrutor, pois o aluno desenvolve uma interacção silenciosa e interior com a pessoa que, distante no tempo e no espaço, organizou um conjunto de ideais ou informações para transmissão, dentro daquilo que poderia ser considerado como um "diálogo virtual" com um leitor, espectador ou ouvinte distante e desconhecido. Por outro lado, meios que utilizam computadores pessoais, permite um diálogo mais intenso, pessoal, individual e dinâmico do que aquele obtido através de um meio gravado. Programas que usam tais meios têm, por isso, maior probabilidade de transpor a distância transaccional de maneira mais eficaz do que programas que usam meios gravados.
O diálogo também é influenciado pela personalidade do professor, pela personalidade do aluno e pelo conteúdo. Não se pode dizer com certeza que qualquer meio, não importa tão ser interactivo potencial, proporcionará um programa altamente dialéctico, uma vez que ele será controlado por professores que podem, por boas ou más razões, decidir não aproveitar sua interactividade, e uma vez que será usado por alunos que podem ou não desejar entrar em diálogo com seus professores. Finalmente, a experiência sugere que a extensão do diálogo entre professores e alunos em algumas áreas de conteúdo e em alguns níveis académicos é maior que em outras em que meios semelhantes são usados. No entanto, qualquer que seja a dinâmica de cada transacção de ensino-aprendizagem, um dos factores determinantes para o nível de redução da distância transaccional é a possibilidade de diálogo entre alunos e instrutores, bem como a extensão em que ele se dá.