Educação a Distância
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A autonomia do aluno é a medida pela qual, na relação ensino/aprendizagem, é o aluno e não o professor quem determina os objectivos, as experiências de aprendizagem e as decisões de avaliação do programa de aprendizagem. Foi criada uma descrição de um aluno ideal totalmente autónomo (cujas características devidas ao sexo foram descritas de uma maneira que seria evitada se a descrição fosse escrita hoje). Este ideal era o de uma pessoa emocionalmente independente de um instrutor, uma pessoa que nas palavras do psicólogo da educação Robert Boyd, "pode abordar assuntos directamente sem ter um adulto participando de um conjunto de papéis de mediação entre o aluno e a matéria" (Boyd 1966). De acordo com Malcolm Knowles, tal comportamento autónomo deveria ser natural para o adulto que, sendo adulto, tem seu próprio conceito de independência. No entanto, esta afirmação sobre a autonomia do aluno não implicava que todos os adultos estivessem preparados para uma aprendizagem completamente independente. Ao contrário, como afirmava Knowles, como os alunos são treinados para serem dependentes do sistema escolar, "os adultos via de regra não estão preparados para uma aprendizagem independente; precisam atravessar um processo de reorientação para aprenderem como adultos" (Knowles 1970). Considerando-se que apenas uma minoria dos adultos consegue agir como alunos inteiramente autónomos, a obrigação dos professores é ajudá-los a adquirir estas habilidades.
No processo ensino-aprendizagem o conceito da "distância" - ou do seu inverso "proximidade" - pode ser mais útil, se concebido em termos de suas variáveis psicológicas e pedagógicas do que sob os factores geográficos e tecnológicos que dominam a maior parte das discussões.